sábado, 21 de abril de 2012

Contos de Amsterdã

O fim de semana está começando e nada melhor que uma boa e cômica história de viagem para darmos boas gargalhadas, espero que se divirtam com este pequeno Conto de Amsterdã.
O sábado amanheceu lindo, fazia sol e após o café da manhã lá estava eu esperando para embarcar em um dos tradicionais passeios de barco pelos canais de Amsterdã.


Tudo corria bem, optei por sentar em um dos últimos assentos, pois assim ficaria sozinha e poderia apreciar melhor o passeio e fotografar em paz.
Enquanto ouvia o guia local explicar sobre a história da cidade, aproveitava para fotografar toda a arquitetura local, as famosas casas flutuantes de Amsterdã, os canais e fotografei também algo muito interessante: sob uma das pequenas pontes podíamos observar exatos sete pequenos túneis, super legal.




Entre um clic e outro eu percebia que a voz do guia ficava quase inaudível, sim a mulherada estava enlouquecida comentando sobre os encantos de Paris e de Luxemburgo, cidades que havíamos visitado em dias anteriores.


Resolvi prestar atenção na conversa, já que era impossível ouvir coisa diversa, uma falava: “meu sonho é morar em Paris”; a outra: “o meu é morar em Luxemburgo”; “ah eu gostaria de morar em uma cidade litorânea”, e assim as coisas caminhavam, ou melhor, navegavam pelo Rio Amstel. De repente falei em voz alta: “MEU SONHO É MORAR NO GRÃO-CONDADO DE XAXIM”!  Foi uma gargalhada só, porque é claro que eu não perderia por nada no mundo a oportunidade de dar uma avacalhada (rs).

                                                                Foto oficial da cidade sede do Condado de Xaxim

Imediatamente recebi o honorável título de Condessa do Gran Condado de Xaxim, que abrange até os dias atuais os municípios vizinhos de Chapecó, Xanxerê, Coronel Freitas, Pinhalzinho e se estende até o extremo Oeste Catarinense.
Por merecimento, é claro que o título de Conde ficou com o nosso guia Roberto, morador antigo da sede do Condado. A foto oficial dos nobres do Condado foi tirada em Bruxelas e ficou digna.


E para concluir, como é fácil nos acostumarmos com a nobreza não é? As pessoas haviam esquecido o meu nome, apenas me chamavam de Condessa, e o mais impressionante é que eu atendia (rs).
The End!

Nenhum comentário:

Postar um comentário